
Drama é meu segundo gênero favorito na literatura, principalmente quando ele aborda problemas complicados na adolescência, e o autor tem a sensibilidade de mostrar o quanto uma doença pode ser devastadora, e que precisamos ter forças para enfrentá-la da melhor maneira possível.
Willon foi, seguramente o drama mais comovente que eu li esse ano, cheio de dor e culpa, o texto abordou o drama de uma jovem que a sete meses perdeu os pais em um acidente de carro e não conseguiu se perdoar por ter sido ela a motorista que perdeu o controle do carro, mesmo não tendo culpa de nada sua vida passou de ser feliz na casa de seus pais e ter vários amigos, para um dia de cada vez regado a muita tristeza e solidão na casa de seu irmão mais velho.
Para ajudar com as despesas Willow começa a trabalhar na biblioteca e lá ela conhece Gus um menino de dezesseis anos, brilhante, que vê nela um possível algo mais, e Willow mesmo tendo pavor de fazer novos amigos, acaba se abrindo para Gus. É a partir daí que a relação deles começa.
Como eu disse no início da resenha, Drama é um gênero muito querido por mim e principalmente quando é bem abordado e desenvolvido, em Willow aconteceu exatamente isso, a autora tinha uma boa ideia nas mãos e bons personagens com que trabalhar, tudo se encaixava.
Testando
Testando
Mas achei que a ideia da autora em colocar uma pessoa tão jovem como o salvador de outro alguém, acabou fazendo com que esse personagem ficasse forçado e até um pouco chato no decorrer da leitura, principalmente porque a autora mostrou sua imaturidade por conta da tenra idade em diversas cenas, porém isso não tirou o encanto, nem fez com que o livro se tornasse uma leitura sofrida ou chata, só tirou um pouco do brilho que ele teria caso o personagem acima citado fosse tivesse um pouco mais de maturidade.


oLÁ
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